Briefing, o começo de tudo.
Para começar, briefing não é um pedaço de papel é um processo criativo. Existem muitas definições acadêmicas e não acadêmicas para essa palavra, entretanto, mais importante do que definir é entendê-lo.
O briefing é um documento que contém a descrição da marca ou empresa, seu público alvo, seus problemas, oportunidades, objetivos e recursos para atingi-los. John Steel diz que é “o meio para um fim”, já que é esse documento que vai orientar o planejamento da campanha e vai ser útil como inicio do processo de brainstorm.
Existem muitos mitos sobre o tamanho de um briefing, alguns falando que ele deve ser extenso, outros falando que ele deve ser de no máximo duas páginas. Acontece que não devemos ficar presos à quantidade de páginas e sim de informações, como li na última semana em um curso com a galera da TrêsPontos, “Um bom briefing deve ser tão curto quanto possível, mas não tão longo quanto necessário. Em outras palavras, o briefing dever contar todas as informações relevantes e nenhuma que não seja.“
Tá, mas pra que serve esse documento?
Entre tantas funções, podemos destacar algumas:
- Encontrar e sistematizar informação;
- Organizar e disponibilizar as informações certas;
- Fundamentar e sustentar o planejamento;
- Inspirar e alimentar a criação;
- Direcionar e delimitar todo o trabalho.
Quando falamos sobre esse assunto, sempre tem alguém para perguntar sobre modelos de briefings. A realidade é que não existe e nem tem como existir um modelo ideal de briefing para todo mundo. Como disse no começo do texto, o que vai importar são as informações que ele vai conter e isso vai depender de cliente para cliente e/ou muitas vezes de setores para setores.
Em geral, ele tem que responder as seguintes perguntas: o que vai ser comunicado, para quem, como vai ser comunicado, quando e por quê. A ordem ou a forma como essas informações serão abordadas vai depender de quem estiver construindo o documento. O que não podemos esquecer é que existe uma pessoa entre o papel e as informações, por isso elas precisam estar bem arrumadas para facilitar o seu entendimento.
Um mau briefing é um documento sem conteúdo estratégico que não contém nada de relevante, diferente ou interessante, é confuso e complicado, vago, longo e pouco preciso, não apresenta o target e é pouco estimulante para os criativos.
E para terminar, não se esqueça que “o briefing não acontece, ele é construído” Katya Bertolozzi.
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