Ainda vale a pena investir no e-commerce de moda?
No primeiro semestre de 2012, 5,6 milhões de pessoas fizeram a sua primeira compra online. Hoje, já somos 37,6 milhões de e-consumidores.
Há cinco anos o segmento de moda era uma fatia insignificante no mercado de e-commerce brasileiro. Poucas marcas acreditavam que haveria público para essa categoria, já que o hábito de tocar e experimentar as peças estava enraizado na cultura de compra dos brasileiros.
Após anos comprando eletrônicos e livros, o consumidor começou a quebrar esse paradigma e a usar sua experiência no mundo online para se arriscar na categoria de moda.
O aumento do poder aquisitivo da população, associado à maior acessibilidade às tendências de moda internacionais, por meio de sites e blogs, impulsionaram o consumo de roupas, calçados e acessórios, tendo como principais consumidores as mulheres.
Outro fator fundamental para o sucesso de produtos de moda na internet foi o esforço dos varejistas para compensar a ausência do toque com informações detalhadas sobre tecido, medidas, fotos de alta resolução e fotos em modelos para mostrar o caimento das peças. Tudo isso fez com que o consumidor passasse a comprar com mais confiança.
Atualmente, o e-commerce no segmento de roupas e acessórios cresce a passos largos e teve um crescimento de 40% em 2012. De acordo com o E-bit, o segmento de moda e acessórios já ocupa a terceira posição no ranking das cinco categorias mais vendidas, com 11% do volume total de pedidos, atrás apenas de “eletrodomésticos” e “saúde, beleza e medicamentos”, ambos com 13% de representatividade cada. Exemplos de sucesso e crescimento espantosos não faltam: estima-se que Netshoes e Dafiti, por exemplo, juntas tenham faturado mais de UM BILHÃO de Reais em 2011. A olook, loja virtual especializada em artigos de moda feminina, reporta crescimento de 514% em 2012.
Por ser um ambiente de constante inovação, a utilização de redes sociais e a forte influência dos blogs foram primordiais no aumento da confiança do consumidor e consequente crescimento das vendas.
Os primeiros números mostram que 55% das pessoas que foram impactadas pelas primeiras comunicações originárias de mídias sociais finalizaram a compra.
A conclusão é de que o e-commerce de moda vive um momento promissor e que ainda há tempo de ingressar no comércio eletrônico e garantir uma fatia neste mercado embora a concorrência cresça a cada dia. Para se destacar no universo virtual é preciso estar atento às tendências de comportamento do e-consumidor, que está em constante transformação, suscetíveis à modismos e a influência de fenômenos online.
Vão se destacar empresas que investirem em ações focadas na melhoria da experiência de compra e na entrega de conteúdo de relevância, agregada à venda do produto.
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