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Fashion Branding: Tudo que rolou no Curso de Férias na ESPM

Janeiro já não é mais considerado um mês de férias para quem procura cada vez mais se diferenciar no mercado. E que tal um curso de Branding voltado exclusivamente para estudantes e profissionais que trabalham com roupas, acessórios e cosméticos?

Entre os dias 21 e 23 janeiro, dentre os mais variados Cursos de Férias promovidos pela Escola Superior de Propaganda e Marketing de São Paulo (ESPM/ SP), o conceituado professor e consultor Júlio Moreira comandou o curso de Fashion Branding, com um conteúdo atualizado e apresentação de cases de marcas que fazem um trabalho tão primoroso de posicionamento a ponto de não conseguirmos mais viver sem elas. Uma das alunas do curso, a estilista Renata Frontelmo, ressaltou que além de ser um tema inovador (pois poderiam ter mais capacitações dedicadas à área de Marketing com gestão de Branding e de Moda), lhe despertou um novo olhar sobre como as empresas se comunicam e se posicionam com seus negócios.

A palavra-chave é PERCEPÇÃO. O Branding consiste na ideia de agregar valor ao produto, de forma que tal valor seja convertido em vendas. Na atual sociedade que vivemos, em que o PARECER está acima do SER, manifestamos com nossas roupas, nossos produtos e com o nosso corpo um desejo de pertencimento e de querer agradar ao outro. Se eu uso/visto uma determinada marca, é porque eu me identifico com ela e quero que todos saibam. Você já parou para pensar em como sua marca é vista e/ou percebida? E se ela sumisse amanhã, será que sentiriam a sua falta?

Através de atributos como Ambiente, Produto, Cultura, Relevância, Personalidade e Expressão (esses dois últimos considerados os mais importantes), cria-se o Modelo de Identidade que deve ser analisado no Projeto de Branding. Ainda no mesmo, deve-se verificar o Diagnóstico de Saúde da Marca. De acordo com a análise da sua identidade atual x a análise pretendida, teremos o seu real posicionamento.

A falta de verba para contratar uma empresa de pesquisa não é problema, pois para conseguir as respostas pode-se conversar com os consumidores através de outros canais, como a Internet. Para Júlio, o que é realmente necessário é ter boas ideias, e não grandes verbas. Até citou a Osklen como exemplo de marca que nunca precisou gastar muito com Marketing (assim como as Camiseterias e outras empresas que não costumam investir em mídias tradicionais). Com ferramentas como criatividade, um bom storytelling, e saber aproveitar a oportunidade que as redes sociais oferecem para explorar o boca-a-boca virtual, você já construirá uma grande rede de relacionamento (que é o que de fato visa o Branding) com seus stakeholders.

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